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Para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down, a equipe pedagógica do Colégio Estadual Satélite, no bairro de Piatã, preparou uma programação especial, ressaltando a importância da inclusão no dia a dia da sociedade. A data (21 de março) faz analogia à condição genética que causa alteração no Cromossomo 21 das células, fazendo com que existam três cromossomos no lugar de dois. Os 130 alunos, acolhidos junto com suas famílias na unidade de ensino, convivem diariamente com doses extras de carinho e dedicação.
É assim que a estudante Vitória Maria Mota Oliva, 19 anos, da 1ª série do Fundamental II, se sente ao frequentar, há três anos, o Colégio Estadual Satélite. Enquanto finalizava a maquiagem e ajeitava os acessórios de sua roupa para a apresentação de dança, ela declarava o quanto gosta de estudar e de fazer amizades. Desenvolta, a estudante tem um perfil no Instagram (@downtambémpode) e um canal no YouTube para contar como é o seu dia a dia e, assim, combater o preconceito e ajudar outros adolescentes com a Síndrome de Down.
Sua mãe, Vanute Maria Mota Oliva, não tem dúvidas de que o apoio que Vitória recebe da equipe do colégio tem sido fundamental para a sua formação. “Ela já frequentou outras escolas, inclusive particulares, mas não vimos o mesmo resultado satisfatório que ela encontra aqui, onde se sente feliz. O trabalho que é realizado pelos professores é direcionado a cada aluno com suas especificidades. Aqui, o acolhimento é 100 por cento para toda a família. É por isso que ela não quer perder um dia de aula”, declarou.
A coordenadora pedagógica Cláudia Pereira ressalta que, além do diferencial da Educação Inclusiva, o Satélite se destaca por oferecer um plano de desenvolvimento individual para fazer com que cada estudante desenvolva as suas potencialidades. “Somos uma escola regular da 6ª série do Ensino Fundamental II ao 3º ano do Ensino Médio de tempo integral. O Atendimento Educacional Especializado que oferecemos não é reforço, nem banca. Em nossas salas multifuncionais, os alunos encontram no contraturno um espaço para desenvolverem suas habilidades”, explicou.
O trabalho é realizado com toda a comunidade escolar, envolvendo alunos, professores, família, moradores e instituições do entorno. “Quando atuamos realizando sensibilizações, nosso objetivo é que a inclusão venha a acontecer não só na fala, mas realmente de fato, para que o aluno seja incluído, permaneça na escola e se sinta parte deste contexto. A ideia é normalizar o dia a dia desses alunos e que a dinâmica do seu cotidiano seja a mais próxima do normal. O Colégio Satélite prioriza a vida com autonomia”, afirmou a professora Mônica Andrade, que atua há 14 anos no colégio, onde, praticamente, 99% dos professores são especialistas em Educação Inclusiva.
Fonte: Ascom/SEC
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Fonte: Governo do Estado da Bahia